Atenção: o conteúdo desta página sobre a ação AZUL4 é meramente informativo, ou seja, não consiste em uma recomendação de compra

Sobre a Azul S.A.

Em questão de número de voos e cidades atendidas, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras é a maior companhia aérea do país. Para se ter ideia, a Azul soma cerca de 1.000 voos operados por dia para mais de 160 destinos. 

Em relação à frota e à equipe, são mais de 190 aeronaves e 15,4 mil funcionários registrados em 2024. Tudo isso mantém girando as engrenagens de uma empresa cuja presença não é só nacional, mas que opera rotas internacionais também.

Que tipo de empresa é a Azul?

A Azul S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto — ou seja, uma empresa privada listada na bolsa de valores. Além das ações negociadas na B3 (AZUL4), a empresa ainda tem ADRs listados na NYSE, a bolsa de Nova York, sob o código AZUL.

O principal acionista é David Neeleman, fundador da Azul e da JetBlue Airways nos Estados Unidos — nesta última, Neeleman também ocupa o cargo de Presidente do Conselho de Administração. Na gestão executiva da Azul, John Rodgerson é o CEO (diretor-presidente) e Abhi Shah, o COO (presidência).

Atuação

Nenhuma outra companhia aérea brasileira supera a quantidade de cidades onde a Azul opera: são mais de 150 destinos. Com uma frota diversificada, que une jatos regionais e turboélices, a empresa conecta não somente capitais, mas também municípios fora dos grandes centros.

As rotas internacionais também marcam presença: clientes podem desfrutar de voos regulares para a Flórida, Lisboa e Paris, por exemplo. 

No quesito atuação, a expansão é uma constante. Em 2014, a empresa inaugurou os primeiros voos diretos para os Estados Unidos, com destino a Fort Lauderdale e Orlando. Em 2023, começou a operar uma rota direta entre Campinas e Paris.

Produtos e serviços

O principal serviço oferecido pela Azul S.A. é o de transporte aéreo de passageiros, seja para viagens a trabalho ou por lazer, dentro e fora do país. Além disso, outros serviços são:

  • Azul Cargo Express: braço destinado à logística e ao transporte de cargas e encomendas;
  • Azul Viagens: operadora de turismo que monta pacotes de viagem que incluem passagens e hospedagens;
  • TudoAzul: programa de pontos que podem ser trocados por passagens e benefícios, como estratégia de fidelização de clientes;
  • Azul Conecta: subsidiária de voos regionais de curto alcance, com aeronaves de menor porte que ligam cidades do interior às principais rotas da Azul.

Qual é a história da Azul?

A Azul S.A. nasceu em 2008, idealizada por David Neeleman, que já tinha no currículo a fundação de outras companhias aéreas de sucesso. Desde o início, a empresa chamou atenção pela ousadia: antes mesmo de ter nome definido, já encomendava aeronaves e atraía investidores.

O concurso popular para batizar a companhia resultou em “Azul”, nome escolhido por Neeleman por transmitir leveza e positividade, ainda que “Samba” tivesse sido o mais votado. Com operações iniciadas em dezembro daquele ano, partindo de Campinas para grandes capitais, a Azul cresceu rapidamente. Primeiro, adquiriu a TRIP Linhas Aéreas em 2012, firmando parcerias internacionais e depois, em 2017, realizou seu IPO. O resultado foi uma ascensão meteórica, o que a consolidou como uma das maiores companhias aéreas do Brasil.  

Entretanto, a década de 2020 trouxe desafios profundos. A pandemia reduziu drasticamente a demanda por voos e, consequentemente, causando pressão nas receitas, elevação nas dívidas e impactos no valor de mercado da companhia. À época, a Azul respondeu com renegociações de contratos, planos de redução de custos e, mais recentemente, um amplo processo de reestruturação financeira que incluiu corte de dívidas, novos aportes de capital e mudanças na governança. 

Em 2025, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos para conseguir reorganizar suas finanças sem interromper as operações. Amparada por parceiros estratégicos e pelo financiamento de US$1,6 bilhão, a Azul passa por um momento cujo foco é reequilibrar as contas e manter a trajetória de inovação.

Como investir na Azul?

Para investir em ações do Azul, você pode seguir estes passos:

  • Abrir conta em uma corretora de valores: na hora de escolher, considere a idoneidade de corretora na lista de corretoras autorizadas pela B3, e também a variedade de ativos, o suporte e a usabilidade da plataforma;
  • Acesse a categoria de renda variável: quando estiver na categoria, encontre a aba de ações e digita o código da empresa: AZUL4;
  • Informe a quantidade que você deseja investir: o preço unitário do ativo pode variar devido ao momento do mercado. Para comprar ações fracionadas (de 1 a 99 ações), basta colocar a letra F na frente do código;
  • Emita a ordem de compra: assim que finalizar a operação, você já poderá acompanhar o desempenho da sua ação.

Não se esqueça: esse é apenas um passo a passo informativo, para que você saiba qual é o processo a ser feito caso decida adquirir essas ações. Não se trata, em hipótese alguma, de uma recomendação de investimento.

Perguntas frequentes sobre AZUL4

Ainda tem dúvidas sobre a empresa Azul S.A. e suas ações? Nós respondemos algumas dúvidas frequentes para ajudar.

Quando a AZUL4 paga dividendos?

Atualmente, a Azul não tem realizado pagamento de dividendos aos acionistas. A política da companhia prevê distribuição apenas do dividendo mínimo obrigatório e isso somente ocorre se houver lucro no exercício. Como a empresa vem registrando prejuízos nos últimos anos, não houve dividendos recentes a distribuir.

Qual é o histórico de ações da AZUL4?

O histórico da AZUL4 desde o IPO em 2017 é bastante volátil. A ação estreou em torno de R$20 e chegou a patamares mais altos antes da pandemia, mas despencou em 2020 com a crise do setor aéreo. Houve recuperação parcial em 2023, quando voltou a R$16,83, mas as dívidas pesaram. Em 2025, com emissões que diluíram acionistas e o pedido de recuperação judicial, o ativo caiu para menos de R$1,00 e acabou acumulando queda de mais de 90% em 12 meses

Qual é o preço-alvo da AZUL4?

As projeções de preço-alvo para AZUL4 variam bastante entre analistas e instituições, e são ajustadas conforme a volatilidade recente da ação. Vale lembrar que o preço-alvo é apenas uma estimativa de valor futuro em 12 meses, baseada em premissas como recuperação de resultados e cenário macroeconômico. Ele não é uma garantia de preço e pode mudar rapidamente conforme novas informações surgem. Por isso, o ideal é acompanhar sempre os relatórios mais recentes do mercado.