Algumas das perguntas que mais recebo são: “Bruno, vale a pena fazer um seguro de vida? Quem realmente precisa? E quanto custa essa proteção?”.
A verdade é que esse é um tema muito importante e que, infelizmente, é pouco discutido no Brasil. Para você ter uma ideia, uma pesquisa da FGV mostrou que somente um em cada dez brasileiros tem seguro. E o mais curioso é que a maioria das pessoas se sente intranquila com essa falta de proteção, mas acaba não contratando por achar que é caro ou complicado.
Por isso, nesse artigo, vou responder às principais dúvidas sobre seguro de vida e mostrar, na prática, como é fácil e acessível se proteger.
A Ideia por Trás do Seguro: Minha Experiência Pessoal
Para mim, a ideia de ter um seguro de vida sempre fez muito sentido. Antes de estar aqui na internet, eu fui militar por 11 anos. Lidei com armamento, fui paraquedista na Brigada de Infantaria Paraquedista por três anos… enfim, eu vivia uma profissão de risco. Para mim, era óbvio que eu precisava de uma proteção para a minha família caso o pior acontecesse.
Hoje, meu trabalho não tem mais risco de vida (só o risco financeiro dos mercados, né?), mas continuo achando o seguro uma ferramenta essencial. A lógica é simples: você paga uma pequena quantia para se proteger daquela pequena chance de algo muito ruim acontecer. Somos mortais e imprevistos acontecem. É melhor estar preparado.
“Mas eu pago e não uso!” – O Mito da Morte Financeira
A primeira coisa que muita gente pensa é: “Poxa, mas no seguro, eu vou pagar e não vou usar, porque quando acontecer algo, eu já vou ter morrido”. Essa ideia, além de ser um tanto quanto egoísta para quem tem dependentes, é falsa.
Primeiro, a origem da palavra “cobertura” vem lá da Escócia do século XVIII. As famílias que tinham seguro, quando o pai de família (que era o provedor na época) falecia, continuavam com uma cobertura sobre suas cabeças, um teto. Já as que não tinham, perdiam tudo e iam morar na rua. O seguro é, antes de tudo, um ato de amor e responsabilidade com quem depende de você.
Segundo, o seguro de vida não te protege apenas em caso de morte. Ele pode te salvar do que chamamos de morte financeira. Imagine o seguinte cenário: você sofre um acidente ou é diagnosticado com uma doença grave. Felizmente, você sobrevive, mas fica com sequelas que te impedem de trabalhar como antes.
Sua capacidade de gerar renda diminui drasticamente, mas suas despesas continuam, e talvez até aumentem com tratamentos e remédios. É aí que o seguro entra. Ele não é um plano de saúde! O plano de saúde paga o hospital, mas não paga o seu aluguel, a escola dos seus filhos ou as contas de casa. O seguro de vida com cobertura para invalidez ou doenças graves te dá o dinheiro para que você possa se reorganizar financeiramente sem destruir todo o patrimônio que construiu.
Quanto Custa Proteger sua Família? (É mais barato do que você pensa)
Muita gente associa seguro de vida àqueles produtos caríssimos, geralmente os resgatáveis, que os bancos oferecem. Mas os seguros temporários, que funcionam como o seguro de um carro (você paga para ter a proteção durante um período), são muito mais acessíveis.
Para te dar uma noção real de valores, peguei os dados médios do nosso parceiro, a Azos, uma insurtech que desburocratizou todo o processo de contratação. Veja como os preços são justos:
Preço Médio Mensal do Seguro de Vida Azos para Homens
| Idade | R$150 mil | R$300 mil | R$500 mil | R$1 milhão |
| 30 anos | R$17 | R$31 | R$51 | R$102 |
| 35 anos | R$20 | R$35 | R$58 | R$117 |
| 40 anos | R$25 | R$45 | R$74 | R$148 |
| 45 anos | R$35 | R$63 | R$105 | R$209 |
| 50 anos | R$54 | R$98 | R$163 | R$325 |
| 55 anos | R$86 | R$159 | R$265 | R$529 |
Preço Médio Mensal do Seguro de Vida Azos para Mulheres
| Idade | R$150 mil | R$300 mil | R$500 mil | R$1 milhão |
| 30 anos | R$9 | R$16 | R$26 | R$51 |
| 35 anos | R$12 | R$22 | R$36 | R$71 |
| 40 anos | R$17 | R$30 | R$50 | R$100 |
| 45 anos | R$26 | R$47 | R$77 | R$154 |
| 50 anos | R$40 | R$73 | R$121 | R$242 |
| 55 anos | R$59 | R$108 | R$179 | R$357 |
Fonte: Dados médios fornecidos pela Azos.
Repare como uma mulher de 30 anos pode ter uma proteção de R$ 1 milhão pagando apenas R$ 51 por mês.
É um valor que não impacta o orçamento, mas que faz toda diferença na vida da família em um momento de necessidade.
Simulando na Prática: Simples e Sem Burocracia
A grande vantagem da Azos é que eles simplificaram o processo. Fui no site deles para simular um seguro para mim e o processo foi assim:
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Dados Pessoais: Inseri minha data de nascimento, altura, peso, se fumo ou não (não fumo!), profissão e faixa de renda. Não precisei enviar nenhum comprovante ou exame de saúde.
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Escolha da Cobertura: A plataforma me mostrou as opções. Comecei com o Seguro de Vida e ajustei a apólice para R$ 1.000.000. Depois, adicionei as coberturas que eu queria:
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Invalidez Total por Acidente: Protege meu futuro financeiro se eu perder a capacidade de trabalhar por um acidente.
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Doenças Graves: Recebo o valor em vida caso seja diagnosticado com uma das doenças cobertas, para arcar com os custos e imprevistos.
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Assistência Funeral Familiar: Um pequeno adicional mensal que cobre até R$ 7.000 com despesas de funeral, algo que, em um momento de dor, é uma mão na roda para a família não ter que se preocupar com isso.
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Ao final, o plano ficou totalmente personalizado para as minhas necessidades, com um valor estimado por mês. Tudo de forma transparente e rápida.
O Segredo que os Ricos Usam: Seguro para Sucessão Patrimonial
Além de toda essa proteção, o seguro de vida é uma ferramenta incrível para planejamento sucessório. No Brasil, a maior parte do patrimônio das famílias está em imóveis. Quando o dono falece, os herdeiros precisam pagar o imposto sobre a herança (ITCMD), que varia de 4% a 8%, além dos custos com advogados e cartório.
Numa conta de padaria, esses custos podem chegar a 20% do valor do patrimônio. Se você deixou um patrimônio de R$ 5 milhões, sua família precisará de R$ 1 milhão em dinheiro para conseguir ter acesso a ele. Sem essa liquidez, muitas vezes eles são forçados a vender os imóveis às pressas, por um preço bem abaixo do mercado.
A solução? Um seguro de vida. O dinheiro do seguro:
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Não entra em inventário.
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Não paga imposto.
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É liberado para a família em até 30 dias.
Com uma apólice de R$ 1 milhão, sua família teria o dinheiro na mão para pagar todos os custos da sucessão sem precisar se desfazer do patrimônio que você levou uma vida inteira para construir.
Espero que este guia tenha te ajudado a entender melhor a importância do seguro de vida. É um produto que você contrata esperando nunca precisar usar, mas que garante a tranquilidade e a segurança de quem você mais ama.
Se você ficou curioso para saber quanto custaria um seguro ideal para a sua realidade, convido você a fazer a sua própria simulação. O link está aqui.
Um grande abraço e até a próxima!